terça-feira, 18 de junho de 2013

Nefrite 
  • O que é?

A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais tendo por base um fenômeno imunológico. É responsável por 50% das doenças renais. O fenômeno imunológico responsável pela nefrite ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso corpo. O organismo, para se defender do antígeno agressor, produz um anticorpo. A reunião do antígeno com o anticorpo forma um complexo solúvel antígeno-anticorpo que, circulando pelo organismo, pode se depositar nos tecidos, criando as lesões inflamatórias. Quando o glomérulo é o tecido atingido, a lesão inflamatória chama-se glomerulonefrite.
As lesões inflamatórias do rim podem ser mínimas ou de tal intensidade que esclerosem totalmente o glomérulo. Quanto maiores as lesões, maiores serão as manifestações clínicas e laboratoriais da doença.


  • Como se apresenta a nefrite?

A nefrite se apresenta na forma aguda ou crônica.
Na nefrite aguda ocorre sangue e albumina (proteinúria) na urina e edema por todo o corpo, mais hipertensão arterial. Após seis meses de evolução da forma aguda, temos certeza que a nefrite cronificou; continuaremos encontrando albumina e sangue na urina e, eventualmente, hipertensão.
Nas crianças, as nefrites agudas curam em 90-95% dos casos, nos adultos, as nefrites curam somente em 50% dos casos e o restante delas cronifica. A destruição do glomérulo pode ser lenta ou rapidamente progressiva. A cronificação lenta pode levar muitos anos, até décadas, para destruir totalmente o rim.

  • Causas das nefrites

As causas mais comuns de glomerulonefrites são de origem infecciosa. As infecciosas são as provocadas por qualquer microorganismo (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros vírus e bactérias) que forme o complexo antígeno-anticorpo e o precipite no rim. Há também causas não infecciosas, as quais são provocadas por doenças de vários órgãos ou por medicamentos como lítio, ouro, captopril, que liberam antígenos e desencadeiam o mecanismo imunológico que leva à nefrite. Os pacientes transplantados que eram portadores de doença crônica nefrítica também podem refazer a doença no rim do doador.


  • Como se faz o diagnóstico?

Quando uma pessoa relata ao médico que sua urina está diminuída ou diminuindo e de cor sanguinolenta, apresenta edema nos olhos e/ou nas pernas e surgiu hipertensão, o médico começa a suspeitar que o paciente está com uma glomerulonefrite. Cabe a ele descobrir se a causa é infecciosa ou não. Os exames laboratoriais confirmam o sangue na urina (hematúria) e a proteinúria.
Na fase aguda da doença, os dados clínicos e laboratoriais são evidentes e convincentes. Na fase crônica, podem manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais clínicos e laboratoriais da insuficiência renal crônica de grau variado. Muitas vezes somente a biopsia renal pode nos afirmar que a doença é realmente uma glomerulonefrite e nos confirmar seu estágio.
  • Tratamento

As nefrites agudas, que ocorrem após a infecção bacteriana, requerem somente repouso e cuidados com o excesso de água e sal. Se a infecção ainda está presente, o antibiótico adequado deve ser usado.
Passada a fase aguda, devemos tratar o processo inflamatório e reduzir a formação do complexo antígeno-anticorpo que lesa o rim. Isso é feito pelos anti-inflamatórios esteróides e não esteróides e imunossupressores. Quando já há lesões crônicas, o tratamento é o de sustentação e impedimento do avanço das lesões. Os médicos nefrologistas têm orientação terapêutica adequada para as glomerulonefrites agudas e crônicas.

Referência:  http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?296#ixzz2WZeffQ3o 
Hepatite A

Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada.
Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos.
A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida.
  • Diagnóstico

Além de levar em conta os sintomas, o diagnóstico da hepatite A é feito por meio da detecção de anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela presença de seus fragmentos nas fezes.
  • Sintomas

A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus.
Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola são outros sinais possíveis da enfermidade.
No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A.
  • Grupo de Risco

Geralmente, é na infância que se entra em contato com o vírus. Por isso, as crianças constituem grupo de risco importante, assim como os adultos que interagem com elas e os profissionais de saúde.

  • Evolução

Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos, porém, pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo.
A hepatite A é uma doença de curso benigno, mas potencialmente grave. Embora não sejam frequentes, complicações podem surgir. Uma delas, a hepatite fulminante, é um quadro que se caracteriza pela necrose maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção. São raros os casos de pacientes com mais de 50 anos que sobrevivem a essa forma da doença.
  • Tratamento

Não existe tratamento especifico contra a hepatite A, nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. Na vigência dos sintomas, porém, o próprio paciente se impõe repouso relativo.
Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estão em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-las contra a infecção.
É absolutamente fundamental que o consumo de álcool seja abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal.
  • Vacinas

Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses.
A vacina contra a hepatite A não faz parte do Programa Oficial deVacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, porque sua eficácia é menor abaixo dessa faixa etária.
Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que residem na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas.
  • Recomendações

* Não coma frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos, especialmente, filtram grande volume de água e retêm os vírus, se ela estiver contaminada.
* Saiba que ostras que se comem cruas e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A;
* Evite o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados;
* Procure beber só água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente;
* Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o
contágio de pessoa para pessoa;
* Não ingira bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos três meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais;
* Verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.

Lúpus


  • O que é Lúpus?

O Lúpus é uma doença auto imune que afeta vários órgãos e sistemas do corpo. Nela, os anticorpos que deveriam combater doenças, atacam as próprias células do corpo e isso pode trazer sérias complicações mas apesar disso, quando o indivíduo é devidamente tratado, pode levar uma vida normal.
A doença é mais comum em mulheres, têm forte traço genético e um dos seus sintomas é frequentemente é diagnosticada entre os 10 e os 40 anos de idade.
  • Sintomas

  1. febre; manchas na pele;
  2. vermelhidão no nariz e no rosto, formando um desenho como asas de borboleta;
  3. fotossensibilidade; pequenas feridas na boca e no nariz;
  4. dor nas articulações; fadiga;
  5. dificuldade em respirar; taquicardia;
  6. tosse seca; cefaleia; convulsões; anemia; inchaço,
  7. pouca urina; mal-estar; perda do apetite; ansiedade;
  8. depressão; doenças reumatológicas, renais, do sangue;
  9. doenças do aparelho respiratório.

  • Diagnóstico
1) Eritema malar: mancha característica  plana ou em relevo no rosto; Diagnóstico
2) Lesão discoide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratíticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia;
3) Fotossensibilidade: exantema cutâneo, como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou conforme observado pelo médico;
4) Úlceras orais/nasais
: úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores, observadas pelo médico;
5) Artrite: artrite não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular;
6) Serosite: pleuris (caracterizada por história convincente de dor pleurítica ou atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico);
7) Comprometimento renal: proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormall;
8) Alterações neurológicas: convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa);
9) Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000 leucócitos/ml em duas ou mais ocasiões), linfopenia (menor que 1.500 linfócitos/ml em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000 plaquetas/ml na ausência de outra causa);
10) Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm, ou presença de anticorpo anti fosfolípide baseado em: a) níveis anormais de IgG ou IgM anticardiolipina; b) teste positivo para anticoagulante lúpico ou teste falso-positivo para sífilis, por no mínimo seis meses;
11) Anticorpos antinucleares
: título anormal de anticorpo anti-nuclear por imunofluorescência indireta ou método equivalente, em qualquer época, e na ausência de drogas conhecidas por estarem associadas à síndrome do lúpus induzido por drogas.

O lúpus não é contagioso pois é uma doença auto-imune, isto é, o sistema imune do indivíduo ataca as células do próprio indivíduo.
  • Tipos de Lúpus
Os diferentes tipos de lúpus são:
  1. Lúpus discoide: É limitado à pele;
  2. Lúpus sintêmico: Afeta todo o corpo;
  3. Lúpus induzido por medicamentos tais como: corticosteroides, remédios para malária como cloroquina e anti-inflamatórios em geral.
  • Tratamento
O tratamento para o lúpus é feito com medicamentos corticosteroides e imunossupressores. Eventualmente pode ser necessário outros medicamentos para tratar as doenças associadas.

Antracose Pulmonar


  • O que é?

A antracose pulmonar é uma lesão no pulmão causada pela inalação de pequeníssimas partículas de carvão ou de poeira que se alojam ao longo do sistema respiratório, principalmente nos pulmões. Geralmente os indivíduos diagnosticados com a antracose não apresentam sintomas nem complicações, mas em alguns casos a doença pode gerar uma fibrose pulmonar.
  • Sintomas 

Embora a doença possa não manifestar nenhum sintoma específico, ela pode ser agravada se o indivíduo for fumante, pois a presença das pequenas partículas de carvão nos pulmões podem agravar as doenças causadas pelo tabaco, levando ao surgimento de uma tosse persistente.

Os indivíduos mais propensos a desenvolver complicações são os moradores das grandes cidades poluídas e os mineradores de carvão. Neste último caso o que pode ser feito é utilizar uma máscara enquanto estiver trabalhando com o carvão, para evitar esta lesão.
  • Como tratar
Não é necessário nenhum tratamento específico para a Antracose pulmonar, somente o afastamento do paciente dos locais que tenham carvão ou o uso da máscara protetora para evitar que outras partículas de carvão alojem-se no trato respiratório.

Câncer de Próstata

Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.
Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença.
Sintomas
A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina).
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.

Diagnóstico
O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.
Tratamento
O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.
Recomendações
* Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;
* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
* Optar por uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.

Vitiligo 


  •  O que é Vitiligo?
O vitiligo é uma doença cutânea em que ocorre perda da cor marrom (pigmento) em certas áreas da pele resultando em manchas brancas irregulares que possuem a mesma textura da pele normal.
  • Causas
O vitiligo parece ocorrer quando as células imunológicas destroem as células que produzem o pigmento marrom (melanócitos). Acredita-se que essa destruição ocorre por um problema autoimune, mas a causa é desconhecida.


O vitiligo pode aparecer em qualquer idade. Existe um índice elevado da doença em algumas famílias. O vitiligo afeta cerca de 1 em cada 100 pessoas nos Estados Unidos.
Ele está associado a três outras doenças autoimunes:
  1. Doença de Addison
  2. Hipertireoidismo
  3. Anemia perniciosa



  • Sintomas
As áreas lisas com textura de pele normal sem pigmento aparecem súbita ou gradualmente. Essas áreas possuem uma borda mais escura. As bordas são bem definidas, mas irregulares.
O vitiligo afeta com mais frequência o rosto, os cotovelos, os joelhos, as mãos, os pés e os órgãos genitais. Ele afeta os dois lados do corpo igualmente.
O vitiligo é mais visível em pessoas de pele mais escura em razão do contraste entre as manchas brancas e a pele escura.
Não ocorre nenhuma outra alteração na pele.
  • Tratamento
O vitiligo é difícil de ser tratado. As primeiras opções de tratamento são:
  1. Fototerapia, um procedimento médico em que a pele é cuidadosamente exposta à luz ultravioleta. A fototerapia pode ser realizada sozinha ou após a ingestão de um medicamento que faz a pele ficar sensível à luz. Um dermatologista é quem realiza esse tratamento.
  2. Loções ou pomadas com cortocosteróides;
  3. Loções ou pomadas com imunossupressores, como pimecrolimus (Elidel) e tacrolimus (Protopic)
  4. Medicamentos tópicos como metoxisaleno (Oxsoralen).
É possível remover pele (enxerto) de áreas normalmente pigmentadas e colocá-la nas áreas com perda de pigmento.
Diversas maquiagens e tintas para cobertura podem disfarçar o vitiligo. Pergunte ao seu médico os nomes desses produtos.
Em casos extremos, quando a maior parte do corpo é afetada, a pele restante que ainda possui pigmento pode ser despigmentada. Essa é uma mudança permanente utilizada como último recurso possível.
É importante lembrar que a pele sem pigmento apresenta mais risco de danos causados pelo sol. Aplique um protetor ou bloqueador solar de amplo espectro (UVA e UVB) com alto FPS e siga medidas adequadas de proteção contra a exposição ao sol.
Referência: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/vitiligo
Cirrose

  • O que é Cirrose?
A formação de nódulos e de fibrose no fígado caracteriza um quadro de cirrose, doença comumente associada ao consumo desmedido de álcool e a algumas doenças, como a hepatite C e a hepatite B. Num caso de cirrose, as células do fígado são destruídas e o órgão tem suas funções comprometidas ou mesmo paralisadas.


  • Fatores de risco
O consumo de álcool em excesso, o alcoolismo e o contágio por hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos.
  • Sintomas
Inicialmente, a cirrose não dá sinais. Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de exames de laboratório e de avaliação clínica de um especialista. Cansaço sem explicação ou rompimento de vasos sanguíneos são alguns sintomas que indicam estágio avançado da doença. Inchaço exagero, especialmente no abdômen, e amarelamento dos olhos e da pele também devem ser analisados.


  • Diagnóstico
O diagnóstico de cirrose combina avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de exames de imagem, como o ultra-som. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia das células do fígado, para avaliar também o desenvolvimento de um possível câncer.
  • Tratamento
A reversão da cirrose ainda não se mostrou viável. O tratamento consiste em medidas para evitar o avanço do problema. A cura da cirrose, atualmente, só é possível a partir do transplante de fígado. No que se refere à dieta, é indicado evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha. O consumo de álcool é completamente proibido e as refeições devem ser realizadas sempre em pequenas porções, divididas ao longo do dia


segunda-feira, 17 de junho de 2013

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Câncer de colo de útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV), que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.
Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasiaintraepitelial cervical), que pode ser classificadaem graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.
Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil.
Felizmente, as estatísticas estão mostrando que 44% dos casos diagnosticados no País são de lesão in situ precursora do câncer, que ainda está restrita ao colo e não desenvolveu características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos.
Tipos de tumor
Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidemoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).
Fatores de risco
A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo uterino. São classificados como de alto risco os subtipos 16, 18, 45, 56; de baixo risco, os subtipos 6,11,41,42 e 44 e de risco intermediário, os subtipos  31, 33, 35, 51 e 52
Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:
1) início precoce da atividade sexual;
2) múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
3) baixa da imunidade;
4) cigarro;
5) más condições de higiene.
Sintomas
Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 1) sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; 2) corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.
Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: 1) massa palpável no colo de útero; 2) hemorragias; 3) obstrução das vias urinárias e intestinos; 4) dores lombares e abdominais; 5) perda de apetite e de peso.

Diagnóstico
A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolaou realizados regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolaou permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, RX de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.
Prevenção
A prevenção do câncer de colo de útero está diretamente associada ao esclarecimento e avanço educacional da população a respeito dos fatores de risco e de como evitá-los.  Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolaou nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.
No entanto, a vacinação das meninas  nos primeiros anos de vida contra o HPV continua sendo medida preventiva bastante eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus.
Vacinas
Existem duas marcas de vacinas aprovadas para prevenir a infecção por determinados subtipos do HPV, alguns deles responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo uterino.
A vacinação é recomendada para meninas ainda na infância, em três doses, antes do início da atividade sexual.  No entanto, como ainda não há vacinas contra todos os subtipos do vírus, que são muitos, mulheres já vacinadas devem continuar fazendo o exame preventivo de rastreamento, o Papanicolaou, que é oferecido também pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde.
Tratamento
Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.
No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo de ter, ou não, filhos no futuro.
A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma in situ) está confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das lesões, ela pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero (histerectomia).
A radioterapia externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir as células cancerosas e reduzir o tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os mesmos efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos e nos estádios avançados da doença.
Recomendações
* Não existe idade mínima para as meninas receberem as vacinas disponíveis contra a infecção pelo HPV, apesar de a orientação ser ministrá-la a partir dos 9 anos de idade;
* Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolaou realizado periodicamente representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas.
* Nunca é demais ressaltar, que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é um cuidado indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas também por outros agentes de doenças sexualmente transmissíveis.

Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).
Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:
a) Diabetes tipo I o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
b) Diabetes tipo IIas células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;

c)
Diabetes gestacionalocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocado pelo aumento excessivo de peso da mãe;
d) Diabetes associados a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc.
Sintomas
* Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
* Aumento do apetite;
* Alterações visuais;
* Impotência sexual;
* Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
* Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
* Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
* Distúrbios cardíacos e renais.
Fatores de risco
* Obesidade (inclusive a obesidade infantil);
* Hereditariedade;
* Falta de atividade física regular;
* Hipertensão;
* Níveis altos de colesterol e triglicérides;
* Medicamentos, como os à base de cortisona;
* Idade acima dos 40 anos (para o diabetes tipo II);
* Estresse emocional.
Recomendações
* O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais;
* A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia;
* Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida;
* O fumo provoca estreitamento das artérias e veias. Como o diabetes compromete a circulação nos pequenos vasos sangüíneos (retina e rins) e nos grandes vasos (coração e cérebro), fumar pode acelerar o processo e o aparecimento de complicações;
* O controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol e triglicérides deve ser feito com regularidade;
* Medicamentos à base de cortisona aumentam os níveis de glicose no sangue. Não se automedique;
* O diagnóstico precoce é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Não minimize seus sintomas. Procure logo um serviço de saúde se está urinando demais e sentindo muita sede e muita fome.

Tratamento
O diabetes não pode ser dissociado de outras doenças glandulares. Além da obesidade, outros distúrbios metabólicos (excesso de cortisona, do hormônio do crescimento ou maior produção de adrenalina pelas supra-renais) podem estar associados ao diabetes.
O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de uma nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como conseqüência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.
Atividade física é de extrema importância para reduzir o nível da glicose nos dois tipos de diabetes.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Asterosclerose

O que é Arterosclerose?

Sinônimos: Doença cardíaca coronariana, DDC, doença arterial coronária, DAC
A doença cardíaca coronária (DCC) é o estreitamento dos pequenos vasos sanguíneos que fornecem sangue e oxigênio ao coração. A DCC também é chamada de doença arterial coronária.

Causas

A doença cardíaca coronariana (DCC) ou aterosclerose coronariana é a principal causa de mortes nos Estados Unidos, em homens e mulheres.
A aterosclerose é provocada pelo acúmulo de placas nas artérias que levam ao coração. Isso também pode ser chamado de endurecimento das artérias.
  • Material gorduroso ou outras substâncias formam acúmulo de placa nas paredes das artérias coronárias. As artérias coronárias levam sangue e oxigênio para o coração.
  • Este acúmulo causa o estreitamento das artérias.
  • Como resultado, o fluxo de sangue para o coração pode ser reduzido ou interrompido.
Um fator de risco para doença cardíaca é algo que aumenta a probabilidade de seu desenvolvimento. Alguns fatores de risco para doença cardíaca não podem ser alterados, mas outros podem.
Os fatores de risco para doença cardíaca que você não pode alterar são:
  • A sua idade. O risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.
  • Seu sexo. Homens têm um mais risco de desenvolver doenças cardíacas do que mulheres em idade fértil. Após a menopausa, o risco para mulheres é mais próximo ao de homens. Consulte: Doença cardíaca e mulheres
  • Seus genes. Se os seus pais ou outros parentes próximos apresentaram doença cardíaca, você tem maior risco.
  • Sua raça. Afro-americanos, mexicanos-americanos, ameríndios, havaianos e alguns asiáticos-americanos também têm mais risco de problemas cardíacos.
Muitos fatores aumentam os riscos de surgimento de doença cardíaca:
  • Diabetes é um grande fator de risco para a doença cardíaca.
  • Hipertensão aumenta os riscos de doença cardíaca e insuficiência cardíaca.
  • Colesterol extra no sangue se acumula dentro das paredes das artérias do coração (vasos sanguíneos).
  • Fumantes correm mais risco de doença cardíaca.
  • Doenças renais crônicas podem aumentar seus riscos.
  • Pessoas com artérias estreitadas em outras partes do corpo (exemplos são derrame e fluxo precário de sangue para as pernas) têm maior probabilidade de apresentar doença cardíaca.
  • Abuso de substâncias (como cocaína)
  • Estar acima do peso
  • A falta de exercícios e sentir-se deprimido ou o acúmulo de estresse são outros fatores de risco.
As artérias mais comumente acometidas são:
  • artérias coronárias do coração;
  • artérias carótidas principais responsáveis pela irrigação cerebral;
  • aorta e as astérias dos membros inferiores;
  • artérias renais

Sintomas

Os sintomas da aterosclerose podem ser bastante evidentes, mas, em alguns casos, você pode ter a doença e não apresentar nenhum sintoma.
Dor no peito ou desconforto (angina) é o sintoma mais comum da aterosclerose. Você sente essa dor quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor varia em cada pessoa.
  • Ela pode ser intensa ou semelhante a alguém esmagando seu coração. Essa dor é sentida abaixo do osso do tórax (esterno), e também no pescoço, nos braços, na barriga e na parte superior das costas.
  • Ela geralmente ocorre durante uma atividade ou momento de emoção e desaparece quando o indivíduo descansa ou toma um remédio chamado nitroglicerina.
  • Outros sintomas da aterosclerose incluem falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza atividades (esforço).
Mulheres, idosos e indivíduos com diabetes são mais propensos a apresentar sintomas além da dor no peito, como:
  • Fadiga
  • Falta de ar
  • Fraqueza
Tratamento

O médico poderá prescrever um ou mais remédios para tratar a pressão arterial, o diabetes ou níveis altos de colesterol. Siga com atenção as recomendações do médico, para evitar uma piora do quadro da aterosclerose.
Os objetivos do tratamento dessas doenças em pacientes com aterosclerose:
  • Pressão arterial inferior ou igual a 140/90 (ou menos, para alguns pacientes com diabetes, doença renal ou insuficiência cardíaca)
  • Níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1c) inferiores ou iguais a 7% para pessoas com diabetes
  • Nível de colesterol LDL inferior ou igual a 100 mg/dL (ou menos, para alguns pacientes)
O tratamento depende dos seus sintomas e da gravidade da doença. O médico poderá prescrever um ou mais remédios para tratar a aterosclerose, incluindo:
  • Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) para baixar a pressão arterial e proteger coração e rins
  • Aspirina, com ou sem clopidogrel (Plavix) ou prasugrel (Effient) para prevenir a formação de coágulos nas artérias
  • Betabloqueadores para reduzir os batimentos cardíacos, baixar a pressão arterial e o consumo de oxigênio pelo coração
  • Bloqueadores de canais de cálcio que relaxam as artérias, baixam a pressão arterial e reduzem a tensão no coração
  • Diuréticos para baixar a pressão e tratar a insuficiência cardíaca
  • Nitratos (como a nitroglicerina) para aliviar a dor no peito e melhorar o fluxo de sangue para o coração
  • Estatinas para reduzir o colesterol
Nunca interrompa repentinamente o uso de nenhum desses medicamentos. Fale sempre com seu médico primeiro. A interrupção repentina desses medicamentos pode piorar a angina ou causar um ataque cardíaco.
O médico poderá encaminhá-lo a um programa de reabilitação cardíaca para melhorar o condicionamento do seu coração.
Os procedimentos e cirurgias utilizados para tratar a aterosclerose incluem:
  • Angioplastia e colocação de stent, chamada de intervenção coronariana percutânea (ICP)
  • Ponte de safena
  • Cirurgia cardíaca minimamente invasiva

Tenha um estilo de vida saudável

Alguns dos fatores de risco para doença cardíaca que você pode alterar são:
  • Não fumar ou usar tabaco.
  • Fazer bastante exercício, pelo menos 30 minutos ao dia por pelo menos 5 dias por semana (converse com seu médico primeiro).
  • Manter um peso saudável. Homens e mulheres devem procurar manter um índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,9.
  • Fazer exames e tratamento para depressão.
  • Mulheres que pertencem ao grupo de risco mais alto para doenças cardíacas devem ingerir suplementos de ácidos graxos com ômega 3.
  • Se você consume álcool, limite-se a beber não mais que uma dose por dia para mulheres e não mais que duas doses por dia para homens.
A nutrição é importante para sua saúde cardíaca e ajudará a controlar alguns dos fatores de risco para doenças cardíacas. Consulte também: Doenças cardíaca e dieta
  • Escolha uma dieta rica em cereais integrais, frutas e vegetais.
  • Escolha proteínas magras como frango, peixe, feijão e legumes.
  • Consuma laticínios semidesnatados, como leite e iogurtes.
  • Evite o sódio (sal) e gorduras encontrados em frituras, alimentos processados e assados.
  • Consuma menos produtos de origem animal que contêm queijo, nata ou ovos.
  • Leia os rótulos e fique longe de "gordura saturada" e de tudo que contenha gordura "hidrogenada" ou "parcialmente hidrogenada". Estes produtos geralmente estão carregados de gorduras prejudiciais.
Exames

Muitos exames ajudam a diagnosticar a aterosclerose. Geralmente, o médico solicita mais de um exame para teste, para obter um diagnóstico.
Os testes para aterosclerose podem incluir:
  • Angiografia/arteriografia coronária um exame invasivo que avalia as artérias coronárias em raios X
  • Angiografia por tomografia computadorizada - uma maneira não invasiva de realizar a angiografia coronária
  • Ecocardiograma
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Tomografia computadorizada por feixe de elétrons, para verificar o nível de cálcio no interior das artérias - quanto mais cálcio, maior o risco de DCC
  • Teste de esforço físico
  • Tomografia computadorizada do coração
  • Angiografia por ressonância magnética
  • Teste de esforço nuclear
Buscando ajuda médica

Se você apresenta algum dos fatores de risco da aterosclerose, procure um médico para conversar sobre a prevenção e os possíveis tratamentos.
Procure um médico imediatamente, ligue para um serviço de emergência (como 192) ou procure um atendimento de emergência, se você apresentar:
Expectativa
Cada paciente se recupera de forma diferente. Alguns indivíduos são capazes de manter uma vida saudável mudando a dieta alimentar, parando de fumar e tomando os medicamentos exatamente como o médico recomenda. Outros podem recorrer a procedimentos médicos como a angioplastia ou cirurgias.
Mesmo que cada pessoa reaja de forma diferente, uma detecção precoce da aterosclerose geralmente resulta em um resultado mais positivo.

Referências: