terça-feira, 18 de junho de 2013

Nefrite 
  • O que é?

A nefrite é o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos renais tendo por base um fenômeno imunológico. É responsável por 50% das doenças renais. O fenômeno imunológico responsável pela nefrite ocorre quando uma substância estranha (antígeno) entra na circulação e é levada aos setores de defesa do nosso corpo. O organismo, para se defender do antígeno agressor, produz um anticorpo. A reunião do antígeno com o anticorpo forma um complexo solúvel antígeno-anticorpo que, circulando pelo organismo, pode se depositar nos tecidos, criando as lesões inflamatórias. Quando o glomérulo é o tecido atingido, a lesão inflamatória chama-se glomerulonefrite.
As lesões inflamatórias do rim podem ser mínimas ou de tal intensidade que esclerosem totalmente o glomérulo. Quanto maiores as lesões, maiores serão as manifestações clínicas e laboratoriais da doença.


  • Como se apresenta a nefrite?

A nefrite se apresenta na forma aguda ou crônica.
Na nefrite aguda ocorre sangue e albumina (proteinúria) na urina e edema por todo o corpo, mais hipertensão arterial. Após seis meses de evolução da forma aguda, temos certeza que a nefrite cronificou; continuaremos encontrando albumina e sangue na urina e, eventualmente, hipertensão.
Nas crianças, as nefrites agudas curam em 90-95% dos casos, nos adultos, as nefrites curam somente em 50% dos casos e o restante delas cronifica. A destruição do glomérulo pode ser lenta ou rapidamente progressiva. A cronificação lenta pode levar muitos anos, até décadas, para destruir totalmente o rim.

  • Causas das nefrites

As causas mais comuns de glomerulonefrites são de origem infecciosa. As infecciosas são as provocadas por qualquer microorganismo (malária, tifo, salmonela, toxoplasmose, herpes e outros vírus e bactérias) que forme o complexo antígeno-anticorpo e o precipite no rim. Há também causas não infecciosas, as quais são provocadas por doenças de vários órgãos ou por medicamentos como lítio, ouro, captopril, que liberam antígenos e desencadeiam o mecanismo imunológico que leva à nefrite. Os pacientes transplantados que eram portadores de doença crônica nefrítica também podem refazer a doença no rim do doador.


  • Como se faz o diagnóstico?

Quando uma pessoa relata ao médico que sua urina está diminuída ou diminuindo e de cor sanguinolenta, apresenta edema nos olhos e/ou nas pernas e surgiu hipertensão, o médico começa a suspeitar que o paciente está com uma glomerulonefrite. Cabe a ele descobrir se a causa é infecciosa ou não. Os exames laboratoriais confirmam o sangue na urina (hematúria) e a proteinúria.
Na fase aguda da doença, os dados clínicos e laboratoriais são evidentes e convincentes. Na fase crônica, podem manifestar-se fracamente, mas em alguns casos, já pode haver sinais clínicos e laboratoriais da insuficiência renal crônica de grau variado. Muitas vezes somente a biopsia renal pode nos afirmar que a doença é realmente uma glomerulonefrite e nos confirmar seu estágio.
  • Tratamento

As nefrites agudas, que ocorrem após a infecção bacteriana, requerem somente repouso e cuidados com o excesso de água e sal. Se a infecção ainda está presente, o antibiótico adequado deve ser usado.
Passada a fase aguda, devemos tratar o processo inflamatório e reduzir a formação do complexo antígeno-anticorpo que lesa o rim. Isso é feito pelos anti-inflamatórios esteróides e não esteróides e imunossupressores. Quando já há lesões crônicas, o tratamento é o de sustentação e impedimento do avanço das lesões. Os médicos nefrologistas têm orientação terapêutica adequada para as glomerulonefrites agudas e crônicas.

Referência:  http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?296#ixzz2WZeffQ3o 
Hepatite A

Hepatite A é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus VHA que é transmitido por via oral-fecal, de uma pessoa infectada para outra saudável, ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar, recheios cremosos de doces e alguns vegetais) ou da água contaminada.
Esse vírus pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. Ele é também extremamente resistente à degradação provocada por mudanças ambientais, o que facilita sua disseminação, e chega a resistir durante anos a temperaturas de até 20ºC negativos.
A incidência da hepatite A é maior nos locais em que o saneamento básico é deficiente ou não existe. Uma vez infectada, a pessoa desenvolve imunidade contra VHA por toda a vida.
  • Diagnóstico

Além de levar em conta os sintomas, o diagnóstico da hepatite A é feito por meio da detecção de anticorpos contra o vírus VHA no sangue ou pela presença de seus fragmentos nas fezes.
  • Sintomas

A hepatite A pode ser sintomática ou assintomática. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam, mas a pessoa infectada já é capaz de transmitir o vírus.
Apenas uma minoria apresenta os sintomas clássicos da infecção: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola são outros sinais possíveis da enfermidade.
No entanto, muitas vezes, os sintomas são tão vagos que podem ser confundidos com os de uma virose qualquer. O paciente continua levando vida normal e nem percebe que teve hepatite A.
  • Grupo de Risco

Geralmente, é na infância que se entra em contato com o vírus. Por isso, as crianças constituem grupo de risco importante, assim como os adultos que interagem com elas e os profissionais de saúde.

  • Evolução

Em geral, o quadro de hepatite A se resolve espontaneamente em um ou dois meses. Em alguns casos, porém, pode demorar seis meses para o vírus ser eliminado totalmente do organismo.
A hepatite A é uma doença de curso benigno, mas potencialmente grave. Embora não sejam frequentes, complicações podem surgir. Uma delas, a hepatite fulminante, é um quadro que se caracteriza pela necrose maciça e morte das células hepáticas nas primeiras seis a oito semanas da infecção. São raros os casos de pacientes com mais de 50 anos que sobrevivem a essa forma da doença.
  • Tratamento

Não existe tratamento especifico contra a hepatite A, nem embasamento terapêutico para recomendar repouso absoluto. Na vigência dos sintomas, porém, o próprio paciente se impõe repouso relativo.
Pessoas que vivem no mesmo domicílio que o paciente infectado ou que estão em más condições de saúde podem receber imunoglobulina policlonal para protegê-las contra a infecção.
É absolutamente fundamental que o consumo de álcool seja abolido até pelo menos três meses depois que as enzimas hepáticas voltaram ao normal.
  • Vacinas

Há duas vacinas contra a hepatite A. Uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses.
A vacina contra a hepatite A não faz parte do Programa Oficial deVacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, mas deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida, porque sua eficácia é menor abaixo dessa faixa etária.
Pessoas que pertencem ao grupo de risco ou que residem na mesma casa que o paciente infectado também devem ser vacinadas.
  • Recomendações

* Não coma frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos, especialmente, filtram grande volume de água e retêm os vírus, se ela estiver contaminada.
* Saiba que ostras que se comem cruas e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A;
* Evite o consumo de alimentos e bebidas dos quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados;
* Procure beber só água clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente;
* Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o
contágio de pessoa para pessoa;
* Não ingira bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos três meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais;
* Verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.

Lúpus


  • O que é Lúpus?

O Lúpus é uma doença auto imune que afeta vários órgãos e sistemas do corpo. Nela, os anticorpos que deveriam combater doenças, atacam as próprias células do corpo e isso pode trazer sérias complicações mas apesar disso, quando o indivíduo é devidamente tratado, pode levar uma vida normal.
A doença é mais comum em mulheres, têm forte traço genético e um dos seus sintomas é frequentemente é diagnosticada entre os 10 e os 40 anos de idade.
  • Sintomas

  1. febre; manchas na pele;
  2. vermelhidão no nariz e no rosto, formando um desenho como asas de borboleta;
  3. fotossensibilidade; pequenas feridas na boca e no nariz;
  4. dor nas articulações; fadiga;
  5. dificuldade em respirar; taquicardia;
  6. tosse seca; cefaleia; convulsões; anemia; inchaço,
  7. pouca urina; mal-estar; perda do apetite; ansiedade;
  8. depressão; doenças reumatológicas, renais, do sangue;
  9. doenças do aparelho respiratório.

  • Diagnóstico
1) Eritema malar: mancha característica  plana ou em relevo no rosto; Diagnóstico
2) Lesão discoide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratíticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia;
3) Fotossensibilidade: exantema cutâneo, como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou conforme observado pelo médico;
4) Úlceras orais/nasais
: úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores, observadas pelo médico;
5) Artrite: artrite não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular;
6) Serosite: pleuris (caracterizada por história convincente de dor pleurítica ou atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico);
7) Comprometimento renal: proteinúria persistente (> 0,5 g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormall;
8) Alterações neurológicas: convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa);
9) Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000 leucócitos/ml em duas ou mais ocasiões), linfopenia (menor que 1.500 linfócitos/ml em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000 plaquetas/ml na ausência de outra causa);
10) Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm, ou presença de anticorpo anti fosfolípide baseado em: a) níveis anormais de IgG ou IgM anticardiolipina; b) teste positivo para anticoagulante lúpico ou teste falso-positivo para sífilis, por no mínimo seis meses;
11) Anticorpos antinucleares
: título anormal de anticorpo anti-nuclear por imunofluorescência indireta ou método equivalente, em qualquer época, e na ausência de drogas conhecidas por estarem associadas à síndrome do lúpus induzido por drogas.

O lúpus não é contagioso pois é uma doença auto-imune, isto é, o sistema imune do indivíduo ataca as células do próprio indivíduo.
  • Tipos de Lúpus
Os diferentes tipos de lúpus são:
  1. Lúpus discoide: É limitado à pele;
  2. Lúpus sintêmico: Afeta todo o corpo;
  3. Lúpus induzido por medicamentos tais como: corticosteroides, remédios para malária como cloroquina e anti-inflamatórios em geral.
  • Tratamento
O tratamento para o lúpus é feito com medicamentos corticosteroides e imunossupressores. Eventualmente pode ser necessário outros medicamentos para tratar as doenças associadas.

Antracose Pulmonar


  • O que é?

A antracose pulmonar é uma lesão no pulmão causada pela inalação de pequeníssimas partículas de carvão ou de poeira que se alojam ao longo do sistema respiratório, principalmente nos pulmões. Geralmente os indivíduos diagnosticados com a antracose não apresentam sintomas nem complicações, mas em alguns casos a doença pode gerar uma fibrose pulmonar.
  • Sintomas 

Embora a doença possa não manifestar nenhum sintoma específico, ela pode ser agravada se o indivíduo for fumante, pois a presença das pequenas partículas de carvão nos pulmões podem agravar as doenças causadas pelo tabaco, levando ao surgimento de uma tosse persistente.

Os indivíduos mais propensos a desenvolver complicações são os moradores das grandes cidades poluídas e os mineradores de carvão. Neste último caso o que pode ser feito é utilizar uma máscara enquanto estiver trabalhando com o carvão, para evitar esta lesão.
  • Como tratar
Não é necessário nenhum tratamento específico para a Antracose pulmonar, somente o afastamento do paciente dos locais que tenham carvão ou o uso da máscara protetora para evitar que outras partículas de carvão alojem-se no trato respiratório.

Câncer de Próstata

Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.
Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença.
Sintomas
A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina).
Dor óssea, principalmente na região das costas, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.

Diagnóstico
O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.
Tratamento
O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.
Recomendações
* Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;
* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
* Optar por uma alimentação balanceada e praticar exercícios físicos regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.

Vitiligo 


  •  O que é Vitiligo?
O vitiligo é uma doença cutânea em que ocorre perda da cor marrom (pigmento) em certas áreas da pele resultando em manchas brancas irregulares que possuem a mesma textura da pele normal.
  • Causas
O vitiligo parece ocorrer quando as células imunológicas destroem as células que produzem o pigmento marrom (melanócitos). Acredita-se que essa destruição ocorre por um problema autoimune, mas a causa é desconhecida.


O vitiligo pode aparecer em qualquer idade. Existe um índice elevado da doença em algumas famílias. O vitiligo afeta cerca de 1 em cada 100 pessoas nos Estados Unidos.
Ele está associado a três outras doenças autoimunes:
  1. Doença de Addison
  2. Hipertireoidismo
  3. Anemia perniciosa



  • Sintomas
As áreas lisas com textura de pele normal sem pigmento aparecem súbita ou gradualmente. Essas áreas possuem uma borda mais escura. As bordas são bem definidas, mas irregulares.
O vitiligo afeta com mais frequência o rosto, os cotovelos, os joelhos, as mãos, os pés e os órgãos genitais. Ele afeta os dois lados do corpo igualmente.
O vitiligo é mais visível em pessoas de pele mais escura em razão do contraste entre as manchas brancas e a pele escura.
Não ocorre nenhuma outra alteração na pele.
  • Tratamento
O vitiligo é difícil de ser tratado. As primeiras opções de tratamento são:
  1. Fototerapia, um procedimento médico em que a pele é cuidadosamente exposta à luz ultravioleta. A fototerapia pode ser realizada sozinha ou após a ingestão de um medicamento que faz a pele ficar sensível à luz. Um dermatologista é quem realiza esse tratamento.
  2. Loções ou pomadas com cortocosteróides;
  3. Loções ou pomadas com imunossupressores, como pimecrolimus (Elidel) e tacrolimus (Protopic)
  4. Medicamentos tópicos como metoxisaleno (Oxsoralen).
É possível remover pele (enxerto) de áreas normalmente pigmentadas e colocá-la nas áreas com perda de pigmento.
Diversas maquiagens e tintas para cobertura podem disfarçar o vitiligo. Pergunte ao seu médico os nomes desses produtos.
Em casos extremos, quando a maior parte do corpo é afetada, a pele restante que ainda possui pigmento pode ser despigmentada. Essa é uma mudança permanente utilizada como último recurso possível.
É importante lembrar que a pele sem pigmento apresenta mais risco de danos causados pelo sol. Aplique um protetor ou bloqueador solar de amplo espectro (UVA e UVB) com alto FPS e siga medidas adequadas de proteção contra a exposição ao sol.
Referência: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/vitiligo
Cirrose

  • O que é Cirrose?
A formação de nódulos e de fibrose no fígado caracteriza um quadro de cirrose, doença comumente associada ao consumo desmedido de álcool e a algumas doenças, como a hepatite C e a hepatite B. Num caso de cirrose, as células do fígado são destruídas e o órgão tem suas funções comprometidas ou mesmo paralisadas.


  • Fatores de risco
O consumo de álcool em excesso, o alcoolismo e o contágio por hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos.
  • Sintomas
Inicialmente, a cirrose não dá sinais. Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de exames de laboratório e de avaliação clínica de um especialista. Cansaço sem explicação ou rompimento de vasos sanguíneos são alguns sintomas que indicam estágio avançado da doença. Inchaço exagero, especialmente no abdômen, e amarelamento dos olhos e da pele também devem ser analisados.


  • Diagnóstico
O diagnóstico de cirrose combina avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de exames de imagem, como o ultra-som. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia das células do fígado, para avaliar também o desenvolvimento de um possível câncer.
  • Tratamento
A reversão da cirrose ainda não se mostrou viável. O tratamento consiste em medidas para evitar o avanço do problema. A cura da cirrose, atualmente, só é possível a partir do transplante de fígado. No que se refere à dieta, é indicado evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha. O consumo de álcool é completamente proibido e as refeições devem ser realizadas sempre em pequenas porções, divididas ao longo do dia